Uma gargalhada de rapariga soa do ar
Escrito em 12-4-1919.
Uma gargalhada de raparigas soa do ar da estrada.
Riu do que disse quem não vejo.
Lembro-me já que ouvi.
Mas se me falarem agora de uma gargalhada de rapariga da estrada, Direi: não, os montes, as terras ao sol, o Sol, a casa aqui, E eu que só oiço o ruído calado do sangue que há na minha vida dos dois lados da cabeça.
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