Soneto Maçônico
Turba esfaimada, multidão canina, Corja, que tem por deus ou Momo, ou Baco, Reina, e decreta nos covis de Caco Ignorância daqui, dali rapina:
Colhe de alto sistema e lei divina Imaginário jus, com que encha o saco;
Textos gagueja em vão Doutor macaco Por ouro, que promete alma sovina:
Círculo umbroso de venais pedantes, Com torpe astúcia de maligna zorra Usurpa nome excelso, e graus flamantes:
Ora mijei na súcia, inda que eu morra Corno, arrocho, bambu nos elefantes, Cujo vulto é de anões, a tromba é porra!
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