Soneto do Gozador Coçador
Soneto localizado em um caderno onde poemas de Bocage e de Pedro José Constâncio estavam misturados, não tendo se chegado em nenhuma conclusão definitiva sobre a autoria do mesmo.
"Apre! não metas todo... Eu mais não posso..."
Assim Márcia formosa me dizia;
— Não sou bárbaro (à moça eu respondia)
Brandamente verás como te coço:
"Ai! por Deus, não... não mais, que é grande! e grosso!"
Quem resistir ao seu falar podia Meigamente o coninho lhe batia;
Ela diz "Ah meu bem! meu peito é vosso!"
O rebolar do cu (ah!) não te esqueça Como és bela, meu bem! (então lhe digo)
Ela em suspiros mil a ardência expressa:
Por te unir fazer muito ao meu umbigo;
Assim, assim... menina, mais depressa!...
Eu me venho... ai Jesus!... vem-te comigo!
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