Soneto da Cópula Canina
Soneto localizado em um caderno onde poemas de Bocage e de Pedro José Constâncio estavam misturados, não tendo se chegado em nenhuma conclusão definitiva sobre a autoria do mesmo.
Quando no estado natural vivia Metida pelo mato a espécie humana, Ai da gentil menina desumana, Que à força a greta virginal abria!
Entrou o estado social um dia;
Manda a lei que o irmão não foda a mana, É crime até chuchar uma sacana, E pesa a excomunhão na sodomia:
Quanto, lascivos cães, sois mais ditosos!
Se na igreja gostais de uma cachorra, Lá mesmo, ante o altar, fodeis gostosos:
Enquanto a linda moça, feita zorra, Voltando a custo os olhos voluptuosos, Põe no altar a vista, a idéia em porra.
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