Soneto ao Árcade França
No canto de um venal salão de dança, Ao som de uma rebeca desgrudada, Olhos em alvo, a porra arrebitada, Bocage, o folgazão, rostia o França:
Este, com mogigangas de criança, Com a mão pelos ovos encrespada, Brandia sobre a roxa fronte alçada Do assanhado porraz, que quer lambança:
Veterana se faz a mão bisonha;
Tanto a tempo meneia, e sua o bicho, Que em Bocage o tesão vence a vergonha:
Quis vir-me por luxúria, ou por capricho;
Mas em vez de acudir-lhe alva langonha Rebenta-lhe do cu merdoso esguicho.
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