Renascimento
A Olegária Siqueira Manhã de rosas. Lá no etéreo manto, O sol derrama lúcidos fulgores, E eu vou cantando pela estrada, enquanto Riem crianças e desabrocham flores.
Quero viver! Há quanto tempo, quanto!
Não venho ouvir na selva os trovadores!
Quero sentir este consolo santo De quem, voltando à vida, esquece as dores.
Ouves, minh’alma? Que prazer no ninhos!
Como é suave a voz dos passarinhos Neste tranqüilo e plácido deserto!
Ah! entre os risos da Natura em festa, Entoa o hino da alegria honesta, Canta o Te Deum, meu coração liberto.
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