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Que soidade de mia senhor hei

Cancioneiro da Biblioteca Nacional 526a, Cancioneiro da Vaticana 119 Que soidade de mia senhor hei quando me nembra dela qual a vi, e que me nembra que bem a oí falar; e por quanto bem dela sei, rogu'eu a Deus que end'há o poder, que ma leixe, se lhi prouguer, veer cedo; ca, pero mi nunca fez bem, se a nom vir, nom me posso guardar d'ensandecer[1] ou morrer com pesar;
e, porque ela tod'em poder tem, rogu'eu a Deus que end'há o poder, que ma leixe, se lhi prouguer, veer cedo; ca tal a fez Nostro Senhor, de quantas outras no mundo som nom lhi fez par, a la minha fé, nom;
e poi-la fez das melhores melhor, rogu'eu a Deus que end'há o poder, que ma leixe, se lhi prouguer, veer cedo; ca tal a quis Deus fazer que, se a nom vir, nom posso viver.


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