Noemi
Eu quisera saber em que ela pensa, Esta mimosa e santa criatura Quando indeciso o seu olhar procura Alguma estrela pelo Azul suspensa;
E que tristeza, indefinida, imensa, Do seu olhar na flama, ardente e pura, Intérmina e suave se condensa Como as brumas no Céu em noite escura.
Pobre criança! Que infinita mágoa Punge-te o seio e te anuvia os olhos - Benditos olhos sempre rasos d’água! -
Choras... E o mundo te oferece flores...
Deixa os espinhos, lágrimas e abrolhos, Só para mim, que só conheço dores!
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