Estrada a Fora
Ela passou por mim toda de preto, Pela mão conduzindo uma criança...
E eu cuidei ver ali uma esperança E uma Saudade em pálido dueto.
Pois, quando a perda de um sagrado afeto De lastimar esta mulher não cansa, N'uma alegria descuidosa e mansa, Passa a criança, o beija-flor inquieto.
Também na Vida o gozo e a desventura Caminham sempre unidos, de mãos dadas, E o berço, às vezes, leva à sepultura...
No coração, - um horto de martírios! -
Brotam sem fim as ilusões douradas,
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