A Meu Irmão Guilherme de Castro Alves
Na cordilheira altíssima dos Andes Os Chimbolazos solitários, grandes Ardem naquelas hibernais regiões.
Ruge embalde c fumega a solfatera...
É dos lábios sangrentos da cratera Que a avalanche vacila aos furacões.
A escória rubra com os celeiros brancos Misturados resvalam pelo flancos Dos ombros friorentos do vulcão...
Assim, Poeta, é tua vida imensa, Cerca-te o gelo, a morte, a indiferença...
E são lavas lá dentro o coração.
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